Muluku arí namwelupa
sano elapo emanlene.
Se Deus fosse macaco
solitário
o mundo já teria
acabado.
Muluku kahiyene
namwelupa
niwoko onnètta ni
atthu kwekwe.
Deus não é um macaco
solitário
porque anda
continuamente com as pessoas.
Deus único, mas
solidário
Introdução
Durante a guerra civil
surgiu em Nipepe um catequistado para dar ao animador de cada
comunidade a possibilidade de conhecer e usar com competência os
novos livros que a Diocese tinha posto à disposição. Tratava-se da
nova edição do missal dominical (Masu a Muluku), do livro das
orações e cantos (Mavekelo ni itxipo) e por fim o NT e os Salmos.
Embora com a guerra e insegurança daquela altura, 52 animadores
deixaram a própria aldeia e comunidade junto com as esposas e filhos
e quiseram passar um ano inteiro em redor da paróquia de Nipepe para
melhorar a própria formação bíblica, catequética, litúrgica e
sacramental e assim regressarem às suas comunidades melhor
equipados.
Tudo ia à frente bem,
mas depois da férias do Natal, Nipepe foi assaltada, uns catequistas
conseguiram fugir, muitos foram deportados e só um punhado deles foi
deixado. Nunca se rezou tão intensamente como naqueles dias e a
oração dos restantes do catequistado obteve a graça de assistir
após um mês ao regresso de todos os deportados. Lembro ainda as
primeiras palavras que os regressados pronunciavam ao colocar os pés
no catequistado. Eram palavras de fé e de agradecimento a Deus como
os dois seguintes axiomas ligados à figura do elupa/namwelupa:
Muluku arí namwelupa
sano elapo emanlene.
Se Deus fosse macaco solitário
o mundo já teria acabado.
Muluku kahiyene namwelupa
niwoko onnètta ni atthu kwekwe.
Deus não é macaco solitário
porque anda continuamente com as
pessoas.
Naquela altura ainda não
conhecia o sentido da palavra elupa e o derivativo personalizado
namwelupa. Na devida altura pensei em pedir aos pesquisadores do
Centro que me fizessem uma composição aqui sinteticamente
apresentada.
1- Descrição biólogica
Elupa é um substantivo
da quinta classe, a classe das coisas e dos animais. Provavelmente
elupa/namwelupa são derivativos do verbo olupa que significa não só
acertar no alvo, mas também tencionar, desejar. Em concreto, o
binómio elupa/namwelupa significa o animal que acerta no alvo, que
procura no nosso caso sobretudo a comida, porque sendo velho ou
doente, marginalizado e até expulso pelo seu grupo, tem que
desesperadamente procurar meios de subsistência. È o caso do macaco
velho ou de outro animal velho que normalmente se abeira às
machambas e às aldeias para encontrar comida, tornando-se perigoso.
Os textos salientam a
solidão do elupa/namwelupa, as suas andanças à procura de comida
exclusivamente para ele e os danos que provocam nas machambas e nas
povoações.
Elupa ti yele enètta mekhaya ni enatxa
mekhaya
O animal solitário é aquele
que anda sozinho e come sozinho.
Namwelupa ohelenle otxa pahi, .
ti namwiya, onaruha ohawa w’atthu,
khanvinya vowakuveya mmattani, ovila
omwikara’mo.
O macaco solitário só pensa em comer,
é ladrão que traz só sofrimento a
gente,
não sai da machamba tão facilmente,
custa afastá-lo.
Namwelupa namili, khantxa ni
asikhw’awe,
awòná asikhw’awe onowìkara.
O macaco solitário é avarento,
não come com os seus colegas,
se vê os seus colegas, expulsa-os.
Namwelupa àmutthunaka sothene sari
sawe.
O macaco solitário gostaria que tudo
fosse dele.
Elupa ennakona mmirini mekhayaru,
wetta waya ti wowita ni opeherera.
O macaco solitário dorme nas árvores
sozinho.
anda às escondidas nas madrugadas.
Elupa nikholo na akhole othene.
O macaco solitário é o velho de todos
os macacos.
Elupa khenavolelana ni etxipani ekina
akhwá mwariye t’onihawulaiye anètta
mekhaiye.
O solitário não se junta a um outro
grupo:
morta a sua esposa, afasta-se e anda
sozinho.
Namwelupa ntoko namwetta-mekha
onvalavela otexa muritti awe.
nari onnònelela oravo, nto onakhotta
okawana.
O macaco velho é como o viajante
solitário
que não consegue carregar a sua carga
ou que descobre o mel sem o querer
partilhar.
2- Elupa ni namwelupa -
Aplicação e interpretação
teológica da metáfora Elupa/Namwelupa
Também para o binómio
elupa/namwelupa é possível tornar-se uma metáfora fecunda na
biosofia e biosfera xirima. Sendo a solidão egoística e asocial, um
comportamento deletério que contradiz aos princípios básicos da
cultura xirima, não é de admirar se o animal solitário e egoístico
encontre logo aplicações metafóricas quer no campo antropológico
quer no teológico.
Os textos porém
produzidos pelos pesquisadores oferecem sobretudo aplicações
simbólicas a nível teológico. O xirima não se cansa em dizer e
afirmar que a heresia das heresias, o paradoxo dos paradoxos seria
afirmar que Deus assume minimamente o comportamento do animal
solitário elupa/namwelupa. Estamos bem longe da concepção de um
deus longiquus et absens dos filósofos, fora e longe da
história humana e cósmica. Os textos reflectem uma teologia simples
e robusta ao proclamar a sinergia, a simbiose de Deus com toda a sua
extrinsecação no mundo e no mutthu. Deus namúlico matriarca e
genearca vive e convive com o mundo e com o mutthu no início, no
decurso e na projecção futura de toda a história.
Impressiona constatar
que numa cultura rodeada de religiosidade islâmica, o forte
monoteísmo exclusivo islâmico não conseguiu pôr em discussão nem
minimamente reduzir a intensidade da teologia sinergética e
solidária da biosofia e biosfera matriarcal xirima.
Contudo não podiam
faltar uns textos que aplicam o paradigma do animal solitário não
antitética e exclusivamente mas positivamente à teologia e à
antropologia. São textos que não excluem as antíteses enunciadas
mas completam-nas. Pois, se se chega a conceber um Deus
elupa/namwetta mekhá, é porque Deus é único, é incomparável, é
opaco à visibilidade categorial, é incomensurável, inesgotável,
incircunscrivível na história, mas transcendental a toda ela.
Portanto se a metáfora elupa/namwelupa é aplicada positivamente a
Deus e à sua acção na história, é só para salientar a unicidade
e incomparabilidade de Deus com as suas criaturas, sem porém algumas
sombras de polémicas inspiradas pelo monoteísmo rígido, imóvel e
exclusivo do Islão ou por uma teologia dialéctica que concebe Deus
como o totalmente diferente, longe e afastado.
Não se põe por nada em
questão a unicidade de Deus nem tão menos se quer aludir a um seu
hipotético afastamento do mundo e do mutthu, mas salienta-se a
unicidade intensa e fecunda das obras de Deus na vizinhança e
proximidade dele na história. Deus é um e único, não porém no
sentido de solitário e de afastado, mas no sentido de solidário,
sinergético e partecipativo com a história cósmica e humana.
Em síntese, o
monoteísmo matriarcal da biosofia e biosfera xirima recebe uma
ulterior confirmação também à luz do paradigma em estudo. Muluku
namúlico matriarcal põe a sua unicidade e incomparabilidade sempre
ao serviço e em função genética e protectiva para com o mundo e
sobretudo para com o mutthu, constantemente em simbiose e sinergia
partecipativa com o mundo e sobretudo com o mutthu, excluindo
categoricamente intenções de afastamento e desinteresse para com o
mundo e sobretudo para com o mutthu.
Paradigma negativo
Muluku kahiyene namwelupa
niwoko ehuhu yothene ori ni hiyo,
onnètta ni atthu khwekwe, ti mahuwa
atthu.
Deus não é um macaco solitário,
porque todo o momento está connosco,
anda com a gente sempre, é o seu
criador.
Muluku kahiyene namwelupa
niwoko khanahiya sopatuxa sawe
sihawaka,
khanthanlu nari khanùma murima.
Deus não é macaco solitário
porque não permite que sofram as suas
criaturas,
nunca é parcial nem indiferente.
Elupa namwiya, Muluku nari vakhanene,
namwelupa onnìta, Muuku nari vakhanene
O macaco solitário é ladrão, Deus
nunca,
o macaco solitário anda às
escondidas, Deus nunca.
Elupa ti yele enetta mekhaya ni enatxa
mekhaya
vahera Muluku onnètta ni an’awe ni
onatxiha.
O macaco solitário é aquele
que anda sozinho e come sozinho,
enquanto Deus anda com os seus filhos e
os alimenta.
Namwelupa namwelupa,
Muluku khanakhaleke elupa.
O macaco solitário será sempre tal,
nunca Deus será solitário.
Elupa khenawerya okhala enenero ya
Muluku,
Muluku ni namwelupa khanawerya
olikanana
elupa enlikana ni ikhalelo sa mutthu
pahi.
Omuvaha nsina na elupa Muluku
ti etthu yottheka opwaha ikhomo.
O macaco solitário nunca pode ser
uma metáfora de Deus.
Deus e o macaco solitário não são
comparáveis entre si,
o macaco solitário é só comparável
com o mutthu:
dar o nome de macaco solitário a Deus
é uma ofensa imensa.
Muluku kahiyene namwelupa,
nto onalupa sawawe, vantxipalexa alipa
òkhwa,
ntoko etxhetxi enalumpwa variyari
mwila.
Deus não é macaco solitário,
anseia para as suas coisas, sobretudo
os mortos,
como o rato caniço é tomado no alvo
no meio do trilho.
Muluku kahiyene elupa,
mene ori maye Namuli
t’opatxenre oyara/opatttuxa
sothesene.
Deus não é macaco solitário:
mas é a mãe/genearca Namuli
é ela que começou a gerar tudo.
Muluku kahiyene namwelupa
niwoko onaweha muloko awe wothene
yowo ahithanyaka.
Deus não é macaco solitário
porque controla todo o seu povo sem
estranhar.
Muluku kahiyene namwelupa,
niwoko khanatthuna omwalana muloko awe,
t’apwiyamwen’ihu Namuli
onnikhuparela ntoko namukuttu..
Deus não é macaco solitário,
porque não quer separar-se do seu
povo,
é a nossa matriarca namúlica
que nos choca como a galinha.
Muluku arí namwelupa,
itthu sothene sa elapo ya vathi ni sa
wirimu
khasapattuxiwa.
Se Deus fosse macaco solitário,
as coisas da terra e do Céu
não teriam sido criadas.
Muluku arí namwelupa,
sano elapo emanlene.
Se Deus fosse um macaco solitário,
o mundo já teria acabado.
Muluku ari namwelupa
itthu sothene sakela wetta mekhaya,
sothesene iluparu.
Se Deus fosse macaco solitário,
todas as coisas iriam andar sozinhas,
tudo seria elupa só.
Muluku ari namwelupa, khanùnnuwa,
niwoko Muluku onnùnnuwa ni sopattuxiwa
sawe
Deus se fosse macaco solitário, não
iria crescer,
pois Deus cresce/vive com todas as suas
criaturas.
Muluku kahiyene elupa/namwètta mekhá,
mene erimarima ni ephattuwelo ya itthu
sothene.
empa/erukulu ya sothene sinakhala ni
ikumi.
Deus não é elupa nem um errante
sozinho,
pois é o núcleo central e a origem de
tudo,
é a casa e o útero de todos os seres
viventes.
Muluku kahiyene namulume a etthepo
enihawula enètta mekhaya.
Deus não é o grande elefante
que desviando anda sozinho.
Muluku kahiyene elupa
onnètta/minepa ni antxelo awe.
Deus não é elupa, anda com os
espíritos
Namwelupa ori othene oyara khahelenle,
ekhalelo yothene ya Muluku, pwiyamwene Namuli ti oyara ni watta oyara
osilo olelo ni omalo mpaka ottai khalai.
A cada macaco solitário não importa
gerar, pelo contrário todo o comportamento de Deus matriarca Namuli
é gerar e gerar em abundância, ontem hoje e amanhã até ao futuro
mais remoto.
Mamwene kahiyene elupa ya valaponi,
khanàsa wettaxa àhiyaka atthu awe
ehawaxaka.
Tivanto Muluku ohinìtthaniwaiye
namwelupa,
khanatthuna oramusa sopattuxa sawe.
Os chefes não são como o macaco
solitário,
porque não andam de qualquer maneira
deixando o povo a sofrer.
Por isso Deus não é chamado
namwelupa,
não quer desprezar as suas criaturas.
Paradigma positivo
Muluku namwelupa,
niwoko nohòneya nitho nnitho nari
nohivara matata,
ikhalelo sawe khavo onasuwela.
khanàsa ophwanyasiwa akhalaru mutthu,
ori mwa epheyo, onnètta ohikhala ni
inenero.
Deus é um solitário,
porque não se vê a olho nú
nem se pega nele com as mãos,
ninguém conhece o seu comportamento,
não procura ser encontrado por
qualquer pessoa,
anda no vento,
porque não tem manchas, anda sem
sinais.
Muluku ori namwelupa:
niwoko khanahima ni eyano,
mene ni mirirya ni inenero sawe.
sopanka sawe khavo onawerya.
Deus é um solitário:
porque não fala com a boca,
mas por meio das suas maravilhas ou
sinais,
ninguém consegue fazer os seus actos.
Namwetta mekhá/elupa Mulukú pahi,
khavo mukina:
niwoko ti yowo pahi musukhuru a
sothene.
Só Deus é único e nenhum outro,
porque só ele pode fazer pouco de
tudo.
Muluku pahi ti elupa ni namwetta mekhá:
tani onlikanaiyeno?
Khanapankeliwa, onipanka mwanene,
khanòva etthu nari vakhanene,
khanaxutta, nto onaxuttiha sothesene.
Só Deus é único e uno,
na verdade quem lhe é parecido?
Ele não é feito, mas se faz a si
mesmo,
não tem medo de nada,
não aprende nada, mas ensina tudo.
Vamutthuni khavo elupa/namwetta mekha
ahikhanle Muluku.
Khweli vamutthuni
wera okwanele omutthu awe
onakwaniheriwa ni mukhw’awe
asinama othene wothe annètta eli-eli.
Entre as pessoas não há ninguém
que seja único e uno,
a não ser exclusivamente Deus.
Na verdade para se completar a pessoa
precisa-se da complementariedade do seu
próximo,
até todos os animais andam dois a
dois.
Muluku onitthaniwa elupa
niwoko nikholo ntokwene n’atthu
othene wa kula elapo
ni mwanene a itthu sothene.
Deus é chamado elupa
porque é o velho superlativo
de todas as pessoas de cada nação,
é o senhor de tudo.
Muluku ntoko mutokwene ori othene
onakuxa ekhalelo ya elupa, niwoko nohòneyaxa vatthuni, mutokwene
khanakilathiki vathi, onnòpehereriwa.
Deus é semelhante ao responsável que
leva a forma de macaco solitário, por causa de não ser visto muitas
vezes no meio das pessoas: o grande não se senta no chão, é
visitado nas madrugadas.
3- Aplicação cristã
A metáfora
elupa/namwelupa inserida no contexto cristão atinge o seu auge de
intensidade metafórica. Os dois principais mistérios da fé cristã
(unicidade e trindade de Deus, encarnação de Deus em Cristo Jesus),
sem perder nada da sua misteriosidade e opacidade a uma compreensão
racional, tornam-se porém mais credíveis e mais transparentes e
simpatéticos, reduplicam a intensidade mística e emotiva que os
dois mistérios provocam. Em lugar de afastar e provocar alergias,
convidam o xirima a se inserir mais íntima e profundamente no
mistério trinitário cristão.
O cristão xirima não
parece compartilhar a indisposição, as reticências e os receios
que o anunciador ocidental nutre quando se dispõe a anunciar e
explicar o dogma da SS. Trindade. Os textos por ele produzidos
testemunham abertamente isto, são por nada produtos de elocubrações
filosóficas, mas metáforas convivenciais e paradigmas simbólicos
que desvelam e ao mesmo tempo velam ainda mais o mistério,
intensificando o desejo de maior contemplação e compreensão do
mesmo.
A metáfora em estudo
tanto na sua aplicação antitética e exclusiva como na sua
aplicação inclusiva e superlativa, transposta no contexto da fé
cristã, deixa a veste parabólica, torna-se evento, realidade de
Deus uno e trino contemplado e visto no seu fluir expansivo. Se já
na teologia da biosofia e biosfera xirima a metáfora elupa
namwelupa, vista em relação a Deus namúlico, soava paradoxal e
herética, a mesma enxertada no contexto cristão leva ao extremo a
paradoxalidade, assurdidade, insensatez de tal comparação e
aplicação metafórica, pois o Deus cristão é um Deus uno e ao
mesmo tempo trinitário, incomparável e ao mesmo tempo comparável e
partecipativo não só extrinsecamente mas também intrinsecamennte
vivendo a sua unicidade na pluralidade e alteridade trinitária. Se
Deus fosse o que a metáfora afirma candidamente, também cândida e
consequentemente não se poderia falar minimamente do envio do seu
Filho à história humana. Disso deriva por um lado a impossibilidade
de desunião entre o Pai e o Filho na comunhão do Espírito Santo e
por outro a compreensão do caminho histórico salvífico
veterotestamentário (envio dos profetas) e neotestamentário (Jesus,
João Baptista, Maria e a Igreja).
Nipuro nopatxera
Muluku ti namwelupa/namwetta mekha
niwoko ori Muluku mmosaru, khavo
mukina,
Nto nipuro nanaveli,
Muluku kahiyene namwelupa,
niwoko ori Oraru Wottelaxa:
onnètta mwa asinene araru òttelaxa
Atithi ni Mwana ni Munepa Wottela.
Deus por um lado é elupa/namwetta
mekha,
pois é uno e único, não há outro.
Por outro lado, Deus não é
elupa/namwetta mekha,
pois é Trindade Santa,
convive com trés pessoas santas,
Pai, Filho e Espírito Santo.
Muluku arí namwelupa,
khanivaha Mwan’awe Yesu Kristu.
Se Deus fosse macaco solitário,
não nos dava o seu Filho Jesus Cristo.
Khuwavo wetta mekha/elupa/opili
wa Muluku ni Yesu,
niwoko otthuna wa Muluku ti otthuna wa
mwaniye
ni otthuna wa mwana ti otthuna
w’atith’awe
mwa murima mmosa wa Munepa Wottela.
Não há processo
dividido/separado/solitário
entre Deus e Jesus,
pois a vontade de Deus é a vontade do
seu Filho,
e a vontade do Filho é a vontade do
seu Pai.
Muluku kahiyene namwelupa
niwoko mwan’awe Yesu Kristu àhima
wera:
yowo onakèmerera miyo,
anawìwelele Atith’aka Muluku,
onrowa okhala ni miyo ni Atith’aka.
Deus não é macaco solitário,
porque o seu Filho Jesus Cristo
afirmou:
aquele que acredita em mim,
acredita também em Deus, meu Pai,
viverá comigo e com o meu Pai.
Yesu
Namwelupa khantthuna wonana
n’asikhw’awe.
Yesu Krisu khàthanya atthu,
annèttettaa ni ohuser’awe nihiku ti
nihiku,
anàpenuxa aretta mwettani mwawe,
anatxa ni atthu othene, makamaka ni
anamattheka.
O namwelupa não gosta de se avistar
com os seus colegas,
Jesus Cristo pelo contrário não
estranhava a ninguém,
ia com os seus discípulos cada dia,
curava os doentes nas suas andanças,
comia com todos, especialmente com os
pecadores.
Yesu ti elupa/namwetta mekhá
niwoko na mirirya apankiyaiye.
Muluku khavo onlikanaiyeno,
ahikhanle Yesu Kristu pahi.
Jesus é elupa/namwetta mekha /único
pelas maravilhas que tinha feito.
Não há ninguém que se iguala com
Deus
a não ser Jesus Cristo só.
Maria
Amaye Maria kahiyene namwelupa
niwoko annàkhavihera asimaye othene,
tivo asimaye othene anaroromelaxaya
yawo.
A Mãe Maria não é animal solitário
porque ajuda todas as mães,
por isso todas elas confiam muito nela.
Os profetas
Muluku arí namwelupa,
khayàrumiha maprofeti
wera elalerye ikuru, owerya ni ovuwa
wawe.
Se Deus fosse macaco solitário
não teria enviado os profetas
para anunciar as forças, a potência e
o louvor Dele.
João Baptista
Mahiku òpatxera orwa wa mwana a mutthu
Yohani ari namwelupa,
niwoko ètta mekhaiye alaleyaka.
Nos primeiros dias da vinda do Filho do
homem
João Baptista era macaco solitário
porque andava sozinho evangelizando.
Sem comentários:
Enviar um comentário