terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Deus não é um macaco solitário

Muluku arí namwelupa
sano elapo emanlene.
Se Deus fosse macaco solitário
o mundo já teria acabado.

Muluku kahiyene namwelupa
niwoko onnètta ni atthu kwekwe.
Deus não é um macaco solitário
porque anda continuamente com as pessoas.

Deus único, mas solidário


Introdução

Durante a guerra civil surgiu em Nipepe um catequistado para dar ao animador de cada comunidade a possibilidade de conhecer e usar com competência os novos livros que a Diocese tinha posto à disposição. Tratava-se da nova edição do missal dominical (Masu a Muluku), do livro das orações e cantos (Mavekelo ni itxipo) e por fim o NT e os Salmos. Embora com a guerra e insegurança daquela altura, 52 animadores deixaram a própria aldeia e comunidade junto com as esposas e filhos e quiseram passar um ano inteiro em redor da paróquia de Nipepe para melhorar a própria formação bíblica, catequética, litúrgica e sacramental e assim regressarem às suas comunidades melhor equipados.
Tudo ia à frente bem, mas depois da férias do Natal, Nipepe foi assaltada, uns catequistas conseguiram fugir, muitos foram deportados e só um punhado deles foi deixado. Nunca se rezou tão intensamente como naqueles dias e a oração dos restantes do catequistado obteve a graça de assistir após um mês ao regresso de todos os deportados. Lembro ainda as primeiras palavras que os regressados pronunciavam ao colocar os pés no catequistado. Eram palavras de fé e de agradecimento a Deus como os dois seguintes axiomas ligados à figura do elupa/namwelupa:

Muluku arí namwelupa
sano elapo emanlene.
Se Deus fosse macaco solitário
o mundo já teria acabado.

Muluku kahiyene namwelupa
niwoko onnètta ni atthu kwekwe.
Deus não é macaco solitário
porque anda continuamente com as pessoas.

Naquela altura ainda não conhecia o sentido da palavra elupa e o derivativo personalizado namwelupa. Na devida altura pensei em pedir aos pesquisadores do Centro que me fizessem uma composição aqui sinteticamente apresentada.

1- Descrição biólogica

Elupa é um substantivo da quinta classe, a classe das coisas e dos animais. Provavelmente elupa/namwelupa são derivativos do verbo olupa que significa não só acertar no alvo, mas também tencionar, desejar. Em concreto, o binómio elupa/namwelupa significa o animal que acerta no alvo, que procura no nosso caso sobretudo a comida, porque sendo velho ou doente, marginalizado e até expulso pelo seu grupo, tem que desesperadamente procurar meios de subsistência. È o caso do macaco velho ou de outro animal velho que normalmente se abeira às machambas e às aldeias para encontrar comida, tornando-se perigoso.
Os textos salientam a solidão do elupa/namwelupa, as suas andanças à procura de comida exclusivamente para ele e os danos que provocam nas machambas e nas povoações.

Elupa ti yele enètta mekhaya ni enatxa mekhaya
O animal solitário é aquele
que anda sozinho e come sozinho.

Namwelupa ohelenle otxa pahi, .
ti namwiya, onaruha ohawa w’atthu,
khanvinya vowakuveya mmattani, ovila omwikara’mo.
O macaco solitário só pensa em comer,
é ladrão que traz só sofrimento a gente,
não sai da machamba tão facilmente, custa afastá-lo.

Namwelupa namili, khantxa ni asikhw’awe,
awòná asikhw’awe onowìkara.
O macaco solitário é avarento,
não come com os seus colegas,
se vê os seus colegas, expulsa-os.

Namwelupa àmutthunaka sothene sari sawe.
O macaco solitário gostaria que tudo fosse dele.

Elupa ennakona mmirini mekhayaru,
wetta waya ti wowita ni opeherera.
O macaco solitário dorme nas árvores sozinho.
anda às escondidas nas madrugadas.

Elupa nikholo na akhole othene.
O macaco solitário é o velho de todos os macacos.

Elupa khenavolelana ni etxipani ekina
akhwá mwariye t’onihawulaiye anètta mekhaiye.
O solitário não se junta a um outro grupo:
morta a sua esposa, afasta-se e anda sozinho.

Namwelupa ntoko namwetta-mekha
onvalavela otexa muritti awe.
nari onnònelela oravo, nto onakhotta okawana.
O macaco velho é como o viajante solitário
que não consegue carregar a sua carga
ou que descobre o mel sem o querer partilhar.


2- Elupa ni namwelupa -
Aplicação e interpretação teológica da metáfora Elupa/Namwelupa

Também para o binómio elupa/namwelupa é possível tornar-se uma metáfora fecunda na biosofia e biosfera xirima. Sendo a solidão egoística e asocial, um comportamento deletério que contradiz aos princípios básicos da cultura xirima, não é de admirar se o animal solitário e egoístico encontre logo aplicações metafóricas quer no campo antropológico quer no teológico.
Os textos porém produzidos pelos pesquisadores oferecem sobretudo aplicações simbólicas a nível teológico. O xirima não se cansa em dizer e afirmar que a heresia das heresias, o paradoxo dos paradoxos seria afirmar que Deus assume minimamente o comportamento do animal solitário elupa/namwelupa. Estamos bem longe da concepção de um deus longiquus et absens dos filósofos, fora e longe da história humana e cósmica. Os textos reflectem uma teologia simples e robusta ao proclamar a sinergia, a simbiose de Deus com toda a sua extrinsecação no mundo e no mutthu. Deus namúlico matriarca e genearca vive e convive com o mundo e com o mutthu no início, no decurso e na projecção futura de toda a história.
Impressiona constatar que numa cultura rodeada de religiosidade islâmica, o forte monoteísmo exclusivo islâmico não conseguiu pôr em discussão nem minimamente reduzir a intensidade da teologia sinergética e solidária da biosofia e biosfera matriarcal xirima.
Contudo não podiam faltar uns textos que aplicam o paradigma do animal solitário não antitética e exclusivamente mas positivamente à teologia e à antropologia. São textos que não excluem as antíteses enunciadas mas completam-nas. Pois, se se chega a conceber um Deus elupa/namwetta mekhá, é porque Deus é único, é incomparável, é opaco à visibilidade categorial, é incomensurável, inesgotável, incircunscrivível na história, mas transcendental a toda ela. Portanto se a metáfora elupa/namwelupa é aplicada positivamente a Deus e à sua acção na história, é só para salientar a unicidade e incomparabilidade de Deus com as suas criaturas, sem porém algumas sombras de polémicas inspiradas pelo monoteísmo rígido, imóvel e exclusivo do Islão ou por uma teologia dialéctica que concebe Deus como o totalmente diferente, longe e afastado.
Não se põe por nada em questão a unicidade de Deus nem tão menos se quer aludir a um seu hipotético afastamento do mundo e do mutthu, mas salienta-se a unicidade intensa e fecunda das obras de Deus na vizinhança e proximidade dele na história. Deus é um e único, não porém no sentido de solitário e de afastado, mas no sentido de solidário, sinergético e partecipativo com a história cósmica e humana.
Em síntese, o monoteísmo matriarcal da biosofia e biosfera xirima recebe uma ulterior confirmação também à luz do paradigma em estudo. Muluku namúlico matriarcal põe a sua unicidade e incomparabilidade sempre ao serviço e em função genética e protectiva para com o mundo e sobretudo para com o mutthu, constantemente em simbiose e sinergia partecipativa com o mundo e sobretudo com o mutthu, excluindo categoricamente intenções de afastamento e desinteresse para com o mundo e sobretudo para com o mutthu.


Paradigma negativo

Muluku kahiyene namwelupa
niwoko ehuhu yothene ori ni hiyo,
onnètta ni atthu khwekwe, ti mahuwa atthu.
Deus não é um macaco solitário,
porque todo o momento está connosco,
anda com a gente sempre, é o seu criador.

Muluku kahiyene namwelupa
niwoko khanahiya sopatuxa sawe sihawaka,
khanthanlu nari khanùma murima.
Deus não é macaco solitário
porque não permite que sofram as suas criaturas,
nunca é parcial nem indiferente.

Elupa namwiya, Muluku nari vakhanene,
namwelupa onnìta, Muuku nari vakhanene
O macaco solitário é ladrão, Deus nunca,
o macaco solitário anda às escondidas, Deus nunca.

Elupa ti yele enetta mekhaya ni enatxa mekhaya
vahera Muluku onnètta ni an’awe ni onatxiha.
O macaco solitário é aquele
que anda sozinho e come sozinho,
enquanto Deus anda com os seus filhos e os alimenta.

Namwelupa namwelupa,
Muluku khanakhaleke elupa.
O macaco solitário será sempre tal,
nunca Deus será solitário.

Elupa khenawerya okhala enenero ya Muluku,
Muluku ni namwelupa khanawerya olikanana
elupa enlikana ni ikhalelo sa mutthu pahi.
Omuvaha nsina na elupa Muluku
ti etthu yottheka opwaha ikhomo.
O macaco solitário nunca pode ser
uma metáfora de Deus.
Deus e o macaco solitário não são comparáveis entre si,
o macaco solitário é só comparável com o mutthu:
dar o nome de macaco solitário a Deus
é uma ofensa imensa.

Muluku kahiyene namwelupa,
nto onalupa sawawe, vantxipalexa alipa òkhwa,
ntoko etxhetxi enalumpwa variyari mwila.
Deus não é macaco solitário,
anseia para as suas coisas, sobretudo os mortos,
como o rato caniço é tomado no alvo no meio do trilho.

Muluku kahiyene elupa,
mene ori maye Namuli
t’opatxenre oyara/opatttuxa sothesene.
Deus não é macaco solitário:
mas é a mãe/genearca Namuli
é ela que começou a gerar tudo.

Muluku kahiyene namwelupa
niwoko onaweha muloko awe wothene
yowo ahithanyaka.
Deus não é macaco solitário
porque controla todo o seu povo sem estranhar.

Muluku kahiyene namwelupa,
niwoko khanatthuna omwalana muloko awe,
t’apwiyamwen’ihu Namuli
onnikhuparela ntoko namukuttu..
Deus não é macaco solitário,
porque não quer separar-se do seu povo,
é a nossa matriarca namúlica
que nos choca como a galinha.

Muluku arí namwelupa,
itthu sothene sa elapo ya vathi ni sa wirimu
khasapattuxiwa.
Se Deus fosse macaco solitário,
as coisas da terra e do Céu
não teriam sido criadas.

Muluku arí namwelupa,
sano elapo emanlene.
Se Deus fosse um macaco solitário,
o mundo já teria acabado.

Muluku ari namwelupa
itthu sothene sakela wetta mekhaya,
sothesene iluparu.
Se Deus fosse macaco solitário,
todas as coisas iriam andar sozinhas,
tudo seria elupa só.

Muluku ari namwelupa, khanùnnuwa,
niwoko Muluku onnùnnuwa ni sopattuxiwa sawe
Deus se fosse macaco solitário, não iria crescer,
pois Deus cresce/vive com todas as suas criaturas.

Muluku kahiyene elupa/namwètta mekhá,
mene erimarima ni ephattuwelo ya itthu sothene.
empa/erukulu ya sothene sinakhala ni ikumi.
Deus não é elupa nem um errante sozinho,
pois é o núcleo central e a origem de tudo,
é a casa e o útero de todos os seres viventes.

Muluku kahiyene namulume a etthepo
enihawula enètta mekhaya.
Deus não é o grande elefante
que desviando anda sozinho.

Muluku kahiyene elupa
onnètta/minepa ni antxelo awe.
Deus não é elupa, anda com os espíritos

Namwelupa ori othene oyara khahelenle, ekhalelo yothene ya Muluku, pwiyamwene Namuli ti oyara ni watta oyara osilo olelo ni omalo mpaka ottai khalai.
A cada macaco solitário não importa gerar, pelo contrário todo o comportamento de Deus matriarca Namuli é gerar e gerar em abundância, ontem hoje e amanhã até ao futuro mais remoto.

Mamwene kahiyene elupa ya valaponi,
khanàsa wettaxa àhiyaka atthu awe ehawaxaka.
Tivanto Muluku ohinìtthaniwaiye namwelupa,
khanatthuna oramusa sopattuxa sawe.
Os chefes não são como o macaco solitário,
porque não andam de qualquer maneira
deixando o povo a sofrer.
Por isso Deus não é chamado namwelupa,
não quer desprezar as suas criaturas.


Paradigma positivo

Muluku namwelupa,
niwoko nohòneya nitho nnitho nari nohivara matata,
ikhalelo sawe khavo onasuwela.
khanàsa ophwanyasiwa akhalaru mutthu,
ori mwa epheyo, onnètta ohikhala ni inenero.
Deus é um solitário,
porque não se vê a olho nú
nem se pega nele com as mãos,
ninguém conhece o seu comportamento,
não procura ser encontrado por qualquer pessoa,
anda no vento,
porque não tem manchas, anda sem sinais.

Muluku ori namwelupa:
niwoko khanahima ni eyano,
mene ni mirirya ni inenero sawe.
sopanka sawe khavo onawerya.
Deus é um solitário:
porque não fala com a boca,
mas por meio das suas maravilhas ou sinais,
ninguém consegue fazer os seus actos.

Namwetta mekhá/elupa Mulukú pahi,
khavo mukina:
niwoko ti yowo pahi musukhuru a sothene.
Só Deus é único e nenhum outro,
porque só ele pode fazer pouco de tudo.

Muluku pahi ti elupa ni namwetta mekhá:
tani onlikanaiyeno?
Khanapankeliwa, onipanka mwanene,
khanòva etthu nari vakhanene,
khanaxutta, nto onaxuttiha sothesene.
Só Deus é único e uno,
na verdade quem lhe é parecido?
Ele não é feito, mas se faz a si mesmo,
não tem medo de nada,
não aprende nada, mas ensina tudo.

Vamutthuni khavo elupa/namwetta mekha
ahikhanle Muluku.
Khweli vamutthuni
wera okwanele omutthu awe
onakwaniheriwa ni mukhw’awe
asinama othene wothe annètta eli-eli.
Entre as pessoas não há ninguém
que seja único e uno,
a não ser exclusivamente Deus.
Na verdade para se completar a pessoa
precisa-se da complementariedade do seu próximo,
até todos os animais andam dois a dois.

Muluku onitthaniwa elupa
niwoko nikholo ntokwene n’atthu othene wa kula elapo
ni mwanene a itthu sothene.
Deus é chamado elupa
porque é o velho superlativo
de todas as pessoas de cada nação,
é o senhor de tudo.
Muluku ntoko mutokwene ori othene onakuxa ekhalelo ya elupa, niwoko nohòneyaxa vatthuni, mutokwene khanakilathiki vathi, onnòpehereriwa.
Deus é semelhante ao responsável que leva a forma de macaco solitário, por causa de não ser visto muitas vezes no meio das pessoas: o grande não se senta no chão, é visitado nas madrugadas.


3- Aplicação cristã

A metáfora elupa/namwelupa inserida no contexto cristão atinge o seu auge de intensidade metafórica. Os dois principais mistérios da fé cristã (unicidade e trindade de Deus, encarnação de Deus em Cristo Jesus), sem perder nada da sua misteriosidade e opacidade a uma compreensão racional, tornam-se porém mais credíveis e mais transparentes e simpatéticos, reduplicam a intensidade mística e emotiva que os dois mistérios provocam. Em lugar de afastar e provocar alergias, convidam o xirima a se inserir mais íntima e profundamente no mistério trinitário cristão.
O cristão xirima não parece compartilhar a indisposição, as reticências e os receios que o anunciador ocidental nutre quando se dispõe a anunciar e explicar o dogma da SS. Trindade. Os textos por ele produzidos testemunham abertamente isto, são por nada produtos de elocubrações filosóficas, mas metáforas convivenciais e paradigmas simbólicos que desvelam e ao mesmo tempo velam ainda mais o mistério, intensificando o desejo de maior contemplação e compreensão do mesmo.
A metáfora em estudo tanto na sua aplicação antitética e exclusiva como na sua aplicação inclusiva e superlativa, transposta no contexto da fé cristã, deixa a veste parabólica, torna-se evento, realidade de Deus uno e trino contemplado e visto no seu fluir expansivo. Se já na teologia da biosofia e biosfera xirima a metáfora elupa namwelupa, vista em relação a Deus namúlico, soava paradoxal e herética, a mesma enxertada no contexto cristão leva ao extremo a paradoxalidade, assurdidade, insensatez de tal comparação e aplicação metafórica, pois o Deus cristão é um Deus uno e ao mesmo tempo trinitário, incomparável e ao mesmo tempo comparável e partecipativo não só extrinsecamente mas também intrinsecamennte vivendo a sua unicidade na pluralidade e alteridade trinitária. Se Deus fosse o que a metáfora afirma candidamente, também cândida e consequentemente não se poderia falar minimamente do envio do seu Filho à história humana. Disso deriva por um lado a impossibilidade de desunião entre o Pai e o Filho na comunhão do Espírito Santo e por outro a compreensão do caminho histórico salvífico veterotestamentário (envio dos profetas) e neotestamentário (Jesus, João Baptista, Maria e a Igreja).

Nipuro nopatxera
Muluku ti namwelupa/namwetta mekha
niwoko ori Muluku mmosaru, khavo mukina,
Nto nipuro nanaveli,
Muluku kahiyene namwelupa,
niwoko ori Oraru Wottelaxa:
onnètta mwa asinene araru òttelaxa
Atithi ni Mwana ni Munepa Wottela.
Deus por um lado é elupa/namwetta mekha,
pois é uno e único, não há outro.
Por outro lado, Deus não é elupa/namwetta mekha,
pois é Trindade Santa,
convive com trés pessoas santas,
Pai, Filho e Espírito Santo.

Muluku arí namwelupa,
khanivaha Mwan’awe Yesu Kristu.
Se Deus fosse macaco solitário,
não nos dava o seu Filho Jesus Cristo.

Khuwavo wetta mekha/elupa/opili
wa Muluku ni Yesu,
niwoko otthuna wa Muluku ti otthuna wa mwaniye
ni otthuna wa mwana ti otthuna w’atith’awe
mwa murima mmosa wa Munepa Wottela.
Não há processo dividido/separado/solitário
entre Deus e Jesus,
pois a vontade de Deus é a vontade do seu Filho,
e a vontade do Filho é a vontade do seu Pai.

Muluku kahiyene namwelupa
niwoko mwan’awe Yesu Kristu àhima wera:
yowo onakèmerera miyo,
anawìwelele Atith’aka Muluku,
onrowa okhala ni miyo ni Atith’aka.
Deus não é macaco solitário,
porque o seu Filho Jesus Cristo afirmou:
aquele que acredita em mim,
acredita também em Deus, meu Pai,
viverá comigo e com o meu Pai.


Yesu

Namwelupa khantthuna wonana n’asikhw’awe.
Yesu Krisu khàthanya atthu,
annèttettaa ni ohuser’awe nihiku ti nihiku,
anàpenuxa aretta mwettani mwawe,
anatxa ni atthu othene, makamaka ni anamattheka.
O namwelupa não gosta de se avistar com os seus colegas,
Jesus Cristo pelo contrário não estranhava a ninguém,
ia com os seus discípulos cada dia,
curava os doentes nas suas andanças,
comia com todos, especialmente com os pecadores.

Yesu ti elupa/namwetta mekhá
niwoko na mirirya apankiyaiye.
Muluku khavo onlikanaiyeno,
ahikhanle Yesu Kristu pahi.
Jesus é elupa/namwetta mekha /único
pelas maravilhas que tinha feito.
Não há ninguém que se iguala com Deus
a não ser Jesus Cristo só.


Maria

Amaye Maria kahiyene namwelupa
niwoko annàkhavihera asimaye othene,
tivo asimaye othene anaroromelaxaya yawo.
A Mãe Maria não é animal solitário
porque ajuda todas as mães,
por isso todas elas confiam muito nela.


Os profetas

Muluku arí namwelupa,
khayàrumiha maprofeti
wera elalerye ikuru, owerya ni ovuwa wawe.
Se Deus fosse macaco solitário
não teria enviado os profetas
para anunciar as forças, a potência e o louvor Dele.


João Baptista
Mahiku òpatxera orwa wa mwana a mutthu
Yohani ari namwelupa,
niwoko ètta mekhaiye alaleyaka.
Nos primeiros dias da vinda do Filho do homem
João Baptista era macaco solitário
porque andava sozinho evangelizando.





Sem comentários:

Enviar um comentário